Palestra: A atuação da Química diante das Emergências Climáticas

Na IV Semana de Química do IFBA – Campus Salvador, recebemos Kananda Eller, química formada pela UFBA, mestra em Ensino de Ciências Ambientais pela USP e criadora do projeto Deusa Cientista, referência nacional em divulgação científica nas redes sociais. (@deusacientista no Instagram)

 

Kananda uniu seu conhecimento em Química com sua vivência em educação ambiental e comunicação científica, apresentando reflexões sobre resíduos sólidos, sustentabilidade e a valorização de catadores e catadoras – temas importantes e diretamente relacionados aos desafios das mudanças climáticas.

 

Sua palestra destacou a importância de aproximar o conhecimento acadêmico das realidades vividas por populações vulneráveis, que são as primeiras a sentir os efeitos das emergências climáticas.

 

A palestra foi mais do que uma fala científica — foi um convite à reflexão sobre o papel transformador da Química e da ciência na construção de um futuro mais justo e sustentável. Sua trajetória e dedicação inspiram estudantes e comunidade acadêmica a enxergar a ciência como uma ferramenta de mudança social e ambiental.

O Desafio das Latas Seladas

No dia 6 de junho, em Florianópolis – SC, o projeto Ciência, coisa de menina promoveu a Oficina de Metodologia Científica com a atividade “O desafio das latas seladas”. A proposta envolveu um grupo de alunas do ensino médio em uma experiência instigante, que despertou a curiosidade desde o início.

As estudantes foram divididas em equipes e receberam 10 latas misteriosas, cada uma contendo um objeto diferente. Sem poder abri-las, precisaram explorar estratégias de observação — analisando peso, sons e a forma como o objeto se movia dentro do recipiente — para formular hipóteses sobre o que poderia estar escondido ali.

Durante a atividade, as alunas compartilharam ideias, testaram possibilidades e construíram explicações coletivas, vivenciando de maneira prática e divertida as etapas do método científico. A oficina reforçou a importância da curiosidade, do pensamento crítico e do trabalho colaborativo na construção do conhecimento.

O encontro em Florianópolis mostrou que a ciência pode ser aprendida de forma leve, lúdica e envolvente, inspirando as meninas a enxergar o método científico não apenas como uma teoria, mas como uma ferramenta para explorar o mundo.